Atualmente quando a maioria das pessoas ouvem a palavra xamanismo pensam em culturas indígenas americanas, outros reclamam por que não pajelança se estão no Brasil. Sempre considerado como um programa de índio.
O xamanismo não se refere apenas à espiritualidade indígena. É certo que os indígenas foram os grandes responsáveis por manterem acessas as chamas da Medicina da Terra mas as práticas se originaram no homem primitivo, no paleolítico.
A palavra tem origem siberiana e não americana e é usada hoje como uma forma única para descrever as práticas no mundo todo. Ou seja, as práticas são universais, é um legado do Mundo Espiritual para a Humanidade. Não pode haver fronteiras.
A palavra xamanismo foi criada por antropólogos (ver em xamã) para definir um conjunto de crenças ancestrais. Para mim é um caminho de conhecimento. Nós podemos perceber traços do xamanismo em várias religiões.
As raízes do xamanismo são arcaicas e alguns antropólogos chegam a pensar que elas recuam até quase tão longe quanto a própria consciência humana. As origens do xamanismo datam de 40.000 a 50.000 anos, na Idade da Pedra. Antropólogos têm estudado xamanismo nas Américas; do Norte, Central, Sul. Também na África, entre os povos aborígines da Austrália, Esquimós, Indonésia, Malásia, Senegal, Patagonia, Sibéria, Bali, Velha Inglaterra e ao redor da Europa, no Tibet onde o xamanismo Bon segue a linha do Budismo Tibetano, ou seja, em todos os lugares ao redor do mundo. Seus traços estão presentes nas Grandes religiões.
Piers Viebsky em "O xamã", cita que em 1991 foi encontrado o corpo mumificado de um homem preservado sob as neves dos Alpes Austríacos. Foi apanhado por um temporal ao cruzar um desfiladeiro da montanha há cerca de cinco mil anos. Poderia ser de um pastor (de ovelhas) mas as tatuagens na pele, um disco de pedra numa correia e alguns musgos secos medicinais encontrados em sua posse permite a suposição de que era um xamã numa viagem ritual.
Muito antes de ter sido descoberto esse "homem do gelo", no princípio do sec. XX, foram encontradas pinturas rupestres pré-históricas, no Sul da França, de figuras semi-humanas, semi-animais entre animais comuns, que foram consideradas como representando xamãs e que conduziram a suposição de que o xamanismo foi a religião humana original e primordial.
Numa das gravuras um homem com o falo ereto está deitado ao lado de um bisonte com uma cabeça de pássaro ao seu lado; o próprio homem parece ter a cabeça de pássaro e presume-se que a gravura represente um xamã em transe. Essa interpretação foi popularizada na década de 60 por Lommel num livro profusamente ilustrado, Shamanism:The Beginnings Of The Art.
A figura da gruta de Les Trois Frères nos Pirineus franceses que foi chamada de Feiticeiro Dançador, é considerada por alguns estudiosos como representando um xamã. Uma criatura masculina vista de perfil olha de frente para quem a contempla com os seus olhos muito redondos. Todas as partes da sua anatomia parecem pertencer a um determinado animal: orelhas de lobo, chifres de veado, rabo de cavalo e patas de urso. E no entanto o efeito geral é notoriamente humano. Outra interpretação possível é a de que represente um espírito Senhor dos Animais personificando simultaneamente a essência de todas as espécies.
O primeiro tratado vem da Sibéria (altaicos, iacutes, buriatas, tungues, vogul, samoiedos, etc.). Uma fonte acredita que os homens/xamãs teriam emigrado durante as grandes glaciações seguindo rebanhos de renas. Eles passaram pelo estreito de Bering ou por uma ponte terrestre que ligava os dois continentes e se espalharam pelo mundo.
Encontram-se fenômenos xamânicos similares entre os esquimós, índios das Américas; do Norte, Central e Sul; Oceania, Austrália, no sudeste asiático, na Índia, no Tibet e na China. Trata-se de um conjunto de práticas evidentemente adaptadas a cada cultura, a cada crença, mas que em toda parte apresenta o mesmo conteúdo mágico, religioso e simbólico. Faz pensar que todos vieram de uma mesma fonte de conhecimento.
Sintetizando, o xamanismo é a "Jornada da Consciência", um legado da humanidade além das fronteiras dos países, credos, raças, filosofias. Xamanismo Universal não significa uma classificação nova no xamanismo, o xamanismo é universal. A premissa básica é o reconhecimento que todos fazemos parte da Família Universal e tudo está interligado. O praticante compreende o Espírito Essencial que está dentro dele mesmo, na natureza e em todos os seres. O praticante sabe quem ele é e como se relaciona com o Universo.
No sentido do "religare" pode ser considerada uma religião, mas o xamanismo não é como um conjunto de ritos específicos que seguem seus mestres máximos como cristianismo (Cristo), budismo (Buda), islamismo (Maomé), Taoísmo (Lao-Tsé), etc; cujas práticas são determinadas e iguais e que possuem seus Livros Sagrados de conduta em todos os lugares do mundo.
Na essência são práticas religiosas. O xamanismo se insere de acordo com a crença espiritual/religiosa local, é um fenômeno religioso. Pode-se dizer que as religiões representam um xamanismo adaptado e afetaram as tradições xamânicas continuadas ou marginalizadas nas culturas que dominaram. As práticas, os mitos, as entidades dependem da tribo, linha, geografia, crenças.
O xamã é sempre uma figura dominante e não um santo,avatar ou profeta. Ele é um intermediário entre o mundo espiritual, natureza e a comunidade.
A Medicina da Terra é derivada de conhecimentos medicinais passados pelos ancestrais que são honrados por aqueles que recebem a iniciação. O clichê mais ultrapassado é aquele em que o iniciado tenta matar simbolicamente seu iniciador ao invés de honrá-lo. Isso é enfraquecer a raiz pela qual ele foi formado, uma auto-sabotagem espiritual. O entendimento disso faz com que o discipulado crie conscientemente um movimento de afinidade que traz harmonia no resultado.
O "conhecimento" é para todos mas "sabedoria" é para alguns. Por isso acho importante a divulgação do conhecimento e aplicação prática dele pois existe ainda uma minoria que se transforma. É como um garimpo! Entre esses buscadores do conhecimento sempre sai uma pepita de ouro que vai fazer o mundo mais brilhante. Por essas pepitas vale a pena. O coração do verdadeiro iniciado tem que se confortar com isso pois sempre é a minoria. Por outro lado existe um outro fenômeno, algumas pessoas lançam-se à determinadas práticas sem o devido conhecimento e sem as "bênçãos espirituais", ou seja: ação sem conhecimento. O que pode ser problemático.
Muitos iniciam a caminhada mas poucos atingem as maiores alturas. Este conhecimento não está limitado aos iluminados, é disponível para todos nós dependendo da sinceridade e humildade com que buscamos. Sabedoria xamânica é sabedoria da Mãe Terra e, a cada filho dela, é dado um presente, algum talento especial.
O xamã compreende o Círculo Sagrado da vida e recomenda, ajuda na cura, ensina o que é necessário para o bem da comunidade.Isto significa freqüentemente colocar a comunidade em primeiro plano. O caminho xamânico conduz a um relacionamento de amor com a Mãe Terra. Não é possível praticar o verdadeiro xamanismo sem incluir os cuidados com a preservação da vida de todos os reinos (animal, mineral, vegetal, espiritual) em nosso planeta.
O xamanismo aparece como um reflexo de um Grande Espírito que pode ter vários nomes. É honrado o Criador e todas as suas criaturas, sejam pedras, animais, aves, plantas, peixes, insetos, águas, ventos e outras manifestações da natureza que compartilhamos a existência nesta vida. Essa consciência, esse alinhamento com as forças da natureza, transforma-se em poder de cura e expande habilidades psíquicas através da reconexão com a vida, com o Sagrado, com o mistério da Criação.
O foco das práticas do xamanismo centra-se nos ritmos cíclicos da natureza: nascimento, morte e renascimento, a complementaridade masculino e feminino, o contato pessoal individual com ambiente imediato da terra, com as forças da terra do sol, da lua e das estrelas. Um verdadeiro xamã enfrentou suas sombras e venceu seus medos da insanidade, solidão, orgulho, vaidade, vícios, doença, ao passar por mortes em vida. Depois disso, escolhe tornar-se curador curado, auxiliador, visionário, à serviço das pessoas.
O Xamanismo como a mais antiga prática espiritual da humanidade tem como base em suas práticas o respeito pela ecologia, reconhecimento do Sagrado, necessidade de expandir a consciência e obter resposta em mundos paralelos, prática do amor incondicional . Suas práticas estabelecem contato com outros planos de consciência a fim de obter conhecimento, poder, equilíbrio, saúde. Propicia tranqüilidade, paz, profunda concentração, estimula o bem estar físico, psicológico e espiritual.
A interação harmônica dos elementos equilibra a Jornada da Nossa Alma, faz girar a Roda da Vida em harmonia. No xamanismo praticado na atualidade estudamos os talentos elementais:
O reconhecimento do caminho da verdade vem da expansão da consciência e a compreensão de que o verdadeiro poder está dentro de cada praticante e provém do desenvolvimento de seus próprios dons. Inspirados na sabedoria dos povos ancestrais temos o desafio de resgatar o conhecimento acumulado nas práticas xamânicas das diversas tradições do planeta para os dias atuais. Assim, pretendemos contribuir para a saúde, autoconhecimento e o bem-estar geral do nosso povo e resgatar valores para uma vida mais harmônica e ecológicamente correta.
Os ancestrais xamânicos viviam em harmonia e equilíbrio com todos os seres, pedras, plantas, animais, pássaros, peixes e até insetos.Para garantir sua sobrevivência em ambiente hostil os homens primitivos interpretavam os sinais e as mudanças da natureza a seu redor. Viviam de acordo com os ciclos do Sol e da Lua, das mudanças das estações, manifestações da natureza, vento, chuva, etc.
Os caminhos do xamanismo são espirituais. A prática xamânica compreende a capacidade de entrar e sair de estados de consciência, de realidades não-ordinárias Os estados alterados de consciência não envolvem apenas o transe e sim a capacidade de viajar na realidade incomum com o objetivo de encontrar espíritos animais, plantas, mentores, obter insights, promover curas, oráculos.
Os estados alterados de consciência incluem vários graus. Stanley Kryppner chega a classificar vinte estados diferentes de consciência. Elíade fala do êxtase, Castañeda fala do nagual. Nirvana, samadhi, alfa, transe, satori, consciência cósmica, supraconsciência, etc.,também são nomes para a mesma manifestação.
São através desses estados que conseguimos conexão com nossos mitos, símbolos, nossa verdade interior. Conseguimos expandir a percepção para mistérios que estão guardados em nós mesmos. Aprendemos a sentir, ver e ouvir a energia.Nos religamos com o Sagrado e com a fonte criativa de tudo o que nos acontece. Através da consciência ordinária não conseguimos alcançar níveis profundos do nosso ser. Existem diversas técnicas ou rituais para se chegar a estados mais profundos de consciência, dentre elas: tambores, danças, jejuns, plantas de poder (enteógenos), respirações, posturas corporais, e outros.
Através desses estados especiais alcança-se uma experiência divina, acessa-se uma fonte de Sabedoria Superior, podemos curar nosso corpo, nos conhecemos melhor através das visões, expandimos a nossa consciência.
Aprende-se as influências e forças da Terra e como as energias naturais afetam a vida. Tudo na natureza cresce e muda. É um ciclo. Os povos antigos consideravam a viagem circular da Terra ao redor do Sol, uma roda, representando o eterno ciclo de nascimento e desabrochar, crescimento e florescimento, maturidade e frutificação, envelhecimento e decadência, morte e decomposição e novamente renascimento, refletido na vida humana e na natureza.
Os nativos reconhecem o círculo como o principal símbolo para o entendimento dos mistérios da vida. Observaram que ele estava impresso em toda a natureza. O homem olha o mundo através dos olhos que é um círculo. A Terra, a Lua, o Sol, os planetas; são todos circulares. O nascer e o por do Sol acompanham um movimento circular. As estações formam um círculo. Os pássaros constroem ninhos em círculos, animais marcam seus territórios em círculos. As cabanas, ocas, tipis são circulares.
O xamanismo resgata a relação sagrada do homem com o planeta. O resgate dos festivais sazonais (Solstícios e Equinócios), por exemplo, não marcam apenas a jornada do Sol, mas também os pontos críticos das estações, o ciclo agrícola, nossas emoções, hábitos. Essas "Forças Verdadeira acessadas desde o princípio na história espiritual da Terra, são resgatadas através dos séculos e podemos sentí-las atuando em todos os momentos das cerimônias.
Podemos sentir a ligação profunda que a natureza tem com a vida, nos tornarmos parte de uma comunidade global, propomos o Vôo da Consciência em busca de novos horizontes, de novas conquistas, de um novo ser, de uma nova vida. O início de uma vida pautada na sabedoria encontrada nas folhas, nos movimentos dos ventos, no poder transformador do fogo, nos espíritos ancestrais, na jornada da alma, na missão.
As religiões do mundo moderno não têm tempo para a ecologia espiritual assim como a cultura e o modelo de pensamento consumista atuante. As Grandes Religiões inspiram e apontam para uma vida eterna fora deste planeta e pouco se preocupam em honrar as realidades do espaço sagrado em que vivemos. Atualmente muitos vivem com uma sensação de separação, isolamento, um sentimento de que deva existir um sentido maior na vida. Os rituais xamânicos podem trazer a consciência de somos apenas um "microcosmo", que somos parte de "algo maior", que somos filhos da Terra, parte de uma Terra Viva.
Harmonia - Amor - Paz e Luz
O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas,religiosas (animista, primitiva) e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, supostas metamorfoses e contato direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos, etc.
A palavra xamã vem do russo, tungue saman corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, Iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador [2]. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros epajés.
Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso, bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social. É considerado uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador.
O sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc., através de objetos rituais, do próprio corpo ou do corpo de assistentes e pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da vida pode se processar através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados através de batidas de tambor, danças e até ervas enteógenas.
As variações "culturais" são muitas mas, em geral, o xamã pode ser homem ou mulher, a depender da cultura, e muitas vezes há na história pessoal desse indivíduo um desafio, como uma doença física ou mental, que se configura como um chamado, uma vocação. Depois disto há uma longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e outros métodos de cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado de consciência e formas de se proteger contra o descontrole.
O xamã é tido como um profundo conhecedor da natureza humana, tanto na parte física quanto psíquica.
De acordo com Eliade (o.c.), entre os manchus e os tungues da Manchúria a tradição dos dons xamânicos costuma ser feita de avô para neto, pois o filho ocupa-se em prover as necessidades do pai, isso no caso dos amba saman (xamãs do clã). Os xamãs independentes seguem a sua própria vocação. O reconhecimento como xamã só pode ser feito pela comunidade inteira depois de uma prova iniciática. Ainda segundo esse autor das referências a distúrbios psicológicos (especialmente no processo de formação) o ideal iacuto de um xamã é: um homem sério, que sabe convencer os que estão à sua volta, não presunçoso nem colérico. Entre os kazak-quirguizes o baqça, guardião das tradições religiosas é também cantor, poeta, músico, adivinho, sacerdote e médico.
Talvez pela experiência do sofrimento antes da iniciação ou experiência de possessão o xamã é confundido com indivíduos portadores de distúrbio mental tipo epilepsia, histeria e psicose, Lévi-Strauss citando os estudos de Nadel e de Mauss na introdução à obra de Marcel Mauss [5] afirma que …existe uma relação entre os distúrbios patológicos e as condutas xamanísticas, mas que consiste menos numa assimilação das segundas aos primeiros do que na necessidade de definir os distúrbios patológicos em função das condutas xamanísticas… afirma ainda, baseado em estudos comparativos, que a freqüência das neuroses e psicoses parecem aumentar nas regiões sem xamanismo e que xamanismo pode desempenhar um duplo papel frente as disposições psicopáticas: explorando-as por um lado, mas, por outro canalizando-as e estabilizando-as.
O seiðr, em muitos casos, foi descrito como uma feitiçaria realizada para "ferver" certos objetos imputados de poderes mágicos, sendo basicamente utilizado como um rito adivinhatório ou para assassinato, ou ainda como prescreve Boyer, relacionado a três ações básicas: prever o futuro, aprisionar, causar doenças/desgraças ou matar. A tradução do termo varia segundo os pesquisadores, mas geralmente é interpretada como sendo canto. Tratava-se de um ritual mágico de tipo divinatório e profético, com conotações xamanistas e uma arte mágica criada pela deusa Freyja. Era um tipo de magia extática com transe, êxtase do celebrante e cantos da assembléia, geralmente realizada durante a noite e praticada sobre uma plataforma chamada de assento para encantamento (seiðhjallr). A sua realização era conectada com sons mágicos ou encantamentos, e a melodia era considerada bonita para os ouvidos. Também compreendia fórmulas mágicas para chamar tempestades e todos os tipos de injúrias, metamorfoses e predições de eventos futuros. Criada pela deusa Freyja, era praticada especialmente por mulheres chamadas seiðkonur (sing. Seiðkona). Para Neil Price seria antes de tudo uma forma de extensão do espírito e de suas faculdades, enquanto que para Zoe Borovsky a performance do seiðr simbolizaria o modelo vertical de universo (cosmológico) da árvore Yggdrasill. Como para o xamã, a praticante de seiðr devia descer ao mundo dos mortos para relatar os ensinamentos que buscam os vivos e para efetuar certos malefícios. A magia nórdica era tanto praticada por homens quanto por mulheres, com uma nítida especialização feminina. As Sagas estão repletas de práticas mágicas, mas maiores detalhes sobre o ritual do seiðr são desconhecidos.,[6]
O xamanismo é constante em diversas manifestações indígenas brasileiras. A palavra "pajé", de origem Tupi, se popularizou na literatura de língua portuguesa em referência ao xamã. Seu estudo, descrições de caso e comparação, tem sido recomendado para facilitar a implementação de práticas de assistência à saúde culturalmente adequadas no Brasil a cerca de 4.000 índios pertencentes a 210 povos sob a responsabilidade da FUNASA - Fundação Nacional de Saúde desde agosto de 1999
Xamanismo ou Pajelança – Comunicação com os encantados e entidades ancestrais através de cânticos, danças assim como nos índios Guarani Kaiová e utilização de instrumentos musicais (maracá, zunidores) para captura e afastamento de espíritos malignos [7] tipo mamaés, anhangás. Há também a utilização do jejum, restrições dietéticas, reclusão do doente, além de uma série de práticas terapêuticas que incluem: o uso do tabaco (o pajé fuma grandes cachimbos) e outras plantas psicoativas, aplicação de calor e defumação, massagens, fricções, extração da doença por sucção/ vômito, escarificação no tórax e locais inflamados com bico, dentes de animais ou fragmentos de cristais
No Brasil rural e urbano, apesar da tradição multi-étnica dos ameríndios, observa-se a presença dessas práticas médicas-religiosas em comunhão com rituais católicos e espiritualistas de origem africana. Esse xamanismo é conhecido em algumas regiões como pajelança cabocla, culto aos encantados, toré, catimbó, candomblé de caboclo, em rituais de umbanda, culto aJurema sagrada.
Atualmente no Brasil existem várias vertentes de neo-xamanismo ou xamanismo urbano, entre estas linhas diversos grupos se reúnem para estudar e trocar conhecimentos sobre o tema.
Xamanismo é o nome genérico dado às atividades de práticas mágicas, geralmente realizadas por um xamã, ou feiticeiro, que busca contatar mundos e forças sobrenaturais, invocar ou incorporar espíritos ou entidades divinas.
Segundo as tradições indígenas todo ser humano possui um totem animal, um espírito em forma de animal que além de emprestar algumas de suas características ao Xamã, também age como guardião e conselheiro, chamado "Animal de Poder".
UIRAPURU - Pássaro raro, não se permite ver facilmente. Quando se mostra, sempre está disfarçado para que não o notem. Seu canto é inédito, mas é considerado de beleza rara e única. Traz paz e ao cantar todas as outras criaturas da floresta calam-se para ouvi-lo.
COLIBRI - Em geral, os seres alados são mensageiros entre os homens e os deuses por sua capacidade de voar em direção aos céus. O colibri é mensageiro do Grande Espírito. É sinal de proteção, expressão do sagrado e indício de caminho correto. Ágil, o colibri se manifesta trazendo sempre alguma orientação espiritual importante.
SERPENTE - A serpente é aquela que ergue a vida e cria a realidade, é o poder criativo, transmutador e nos faz conhecer valores profundos do ser. Para os Guarani, é o eixo por onde se ergue o ser humano, a coluna vertebral. Na sua base está o poder gerador de vida da Grande Mãe.
CORUJA - É o símbolo da sabedoria. Tem a capacidade de desvendar o oculto e o inconsciente. Conhecedora dos mistérios, nos permite vencer o temor e aprender a qualidade da consciência do existir em todos os níveis e do fluir. Por ver na escuridão, sua qualidade também está no ultrapassar as limitações do perceptível, mostrando-nos as diversas realidades, da qual o mundo material é apenas uma parte.
RÃ - É símbolo da fertilidade, abundância, união, tanto que foi representada por tribos do norte do Brasil em amuletos chamados "muiraquitãs".
ESCORPIÃO - Animal de poder muito importante encontrado na cerâmica de civilizações amazônicas, representa a proteção e a preservação da natureza humana ou animal. Está associado à capacidade de atacar quando ameaçado, sendo capaz de qualquer coisa para manter a sua integridade.
JABUTI - É um animal de grande longevidade. Suas qualidades estão associadas à esperteza, inteligência, paciência, tranqüilidade, atenção, fé, força e coragem.
PAPAGAIO - Assim como a arara, o papagaio é multicolor, transmite alegria e a força do arco-íris. Desperta a retórica, o saber falar e o quê falar. Pelo seu poder de comunicação, aproxima-se facilmente do homem. Pode ser considerado uma ponte entre o mundo dos pássaros e dos humanos.
ONÇA - A onça é deliberadamente solitária. É astuciosa, observa os movimentos da presa antes de atacá-la. Como qualidades desse animal, desperta o aprender a conviver consigo mesmo e a não depender dos outros para atingirmos objetivos. Ensina a conquista do nosso espaço, a cautela, o saber agir, a habilidade e a agilidade.
Utilizamos os animais da fauna brasileira apenas para ilustrar o nosso trabalho de uma maneira coerente com as tradições das tribos com as quais estamos mais familiarizados.
Numa noite de lua cheia, tome um banho de ervas ( de sua preferência ) e sal grosso, coloque uma roupa limpa e confortável, dirija-se a um local tranquilo, se possível ao ar livre.
Jogando um punhado de ervas na fogueira, faça a seguinte invocação :
"Que o Grande Espírito esteja comigo hoje e sempre."
Jogue mais um punhado de ervas na fogueira e diga :
"Ancestrais, antigos aliados, aqueles que trazem a memória do tempo, ouçam meu pedido, sintam minha intenção, estejam comigo."
"Nas patas do cavalo, nos olhos da coruja, nas asas da águia, nas garras da onça, no bico do gavião, que se acenda em minha alma a força do meu animal guardião." Jogue outro punhado de ervas na fogueira .
"Que meu animal guardião se apresente agora, que eu possa senti-lo e a ele me religar."
Respire profundamente e deixe a sua mente vagar em busca do animal. De olhos fechados, deixe que seu animal se apresente. É possível que vente nesse momento, ou ocorra algum fenômeno atmosférico, como um trovão, por exemplo, não se assuste.
Sinta seu corpo, sinta seus pés, sinta as patas do animal fundindo-se aos seus pés e mãos. Sinta suas pernas, braços e tronco. Sinta todas as partes de um animal se fundindo ao seu corpo. Procure identificar o animal. A essa altura você já saberá qual é este animal, então sinta a cabeça do animal fundindo-se à sua cabeça.
Nesse momento você será o animal, começará a sentir-se como o animal, não tema pois estará protegido no círculo mágico. Sua mente poderá assumir o animal e explorar o território sob a identidade do animal. Se for um pássaro, poderá voar, se for um peixe experimentará a sensação de nadar, se for um felino sentirá seu poder, e assim por diante.
Concentre-se no animal e experimente o seu poder, seja o animal, viva o animal. Este ritual poderá durar horas ou minutos, dependerá exclusivamente de você.
Quando quizer finalizar o ritual, agradeça ao Grande Espírito e as entidades presentes, por esta experiência, bata palma três vezes, dizendo : " Este ritual está encerrado ". Apague a fogueira, desfaça o cículo.
Caso não consiga despertar seu animal, no primeiro ritual, não desista, quando chegar em sua casa, faça a seguinte oração :
Repita o ritual na próxima lua cheia.
Obs : Este ritual poderá ser adaptado, para ambientes fechados, apenas substituindo a fogueira por um brazeiro em um incensório de olíbano, ou outro recipiente com a mesma finalidade, as ervas poderão ser substituidas por tabaco aromatizado.
Você deve estar perguntando, o que significam esses olhos no início do texto sobre os animais e para explicar terei que lhe contar a estória do despertar de meu animal de poder.
"Não ande atrás de mim, talvez eu não saiba liderar. Não ande na minha frente, talvez eu não queira seguí-lo. Ande ao meu lado, para podermos caminhar juntos".
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O XAMANISMO
Tais experiências justificam a força mágico-religiosa do xamanismo,
que, para Mircea Eliade (2002): “transitando por um conjunto de crenças ancestrais, é uma das mais antigas práticas espirituais, filosóficas e religiosas da humanidade”. No Brasil, as práticas xamânicas se fundem com os rituais católicos, com os de umbanda e ainda outras religiões que se mesclaram à crenças de povos africanos.
Mircea Eliade esclarece que, é quase certo, que pelo menos parte das crenças mágico-religiosas da humanidade pré-lítica se tenha conservado nas concepções religiosas e mitológicas ulteriores:
Evidentemente, cada religião que, após longos processos de transformação interna acaba por constituir-se numa estrutura autônoma, apresenta uma “forma” que lhe é própria e que passa como tal para a história posterior da humanidade. Mas nenhuma religião é inteiramente “nova”, nenhuma mensagem religiosa elimina completamente o passado; trata-se antes, de reorganização, renovação, revalorização, integração de elementos – e dos mais essenciais – de uma tradição religiosa imemorial (ELIADE, 2002: 24).
Os Xamãs são seres dotados de poderes sobrenaturais. No Brasil, os pajés são considerados “xamãs” e tem a capacidade de operar milagres, realizar curas e prever problemas futuros, reforçando e reelaborando assim, os mitos de sua tradição.
Nas narrativas indígenas, como lembra Claude Lévi Strauss (1966), em “Tristes
Trópicos“,
alguns seres humanos não pertencem inteiramente ao universo físico nem ao mundo social, mas seu papel, na verdade, é estabelecer uma mediação entre os dois reinos. Segundo ele, esses seres, cujo ‘efetivo’ aumenta regularmente com as almas dos finados feiticeiros, são responsáveis pela marcha dos astros, do vento, da chuva, da doença e da morte. Ao falar do bari, o “chefe” da tribo no idioma bororo, ele exemplifica:
O bari é um personagem a-social. A ligação que o une a um ou vários espíritos lhe confere privilégios: ajuda sobrenatural quando parte para uma caçada solitária, poder de se transformar em bicho e o conhecimento das doenças, assim como dons proféticos (STRAUSS, 1996: 221)
O uso do tambor, como explica Mircea Eliade, teórico das religiões, desempenha também um papel de primeira ordem nas cerimônias xamânicas: “seu simbolismo é complexo, suas funções mágicas são múltiplas. É indispensável ao desenrolar da sessão, seja por levar o xamã para o “centro do mundo”, por permitir que ele voe pelos ares, por chamar e aprisionar os espíritos, seja, enfim, porque a tamborilada permite que o xamã se concentre e restabeleça contato com o mundo espiritual que está prestes a percorrer” (ELIADE, 2002).
PAJELANÇA NA AMAZÔNIA
Conta-se, na Amazônia, que uma vela acesa dentro da cuia no rio é um hábito ribeirinho de pajelança, para descobrir o corpo de alguém que se afogou. E falando em vela acesa, há a “simpatia” realizada sempre nas festas juninas, que, ao pingar a cera da vela na água, dentro de uma vasilha, pode-ser ver a inicial do nome da pessoa amada. Trata-se de outro tipo de vidência, que faz parte do universo mítico amazônico.
Conta-se, também, que “não mãe-do-rio não vai embora com as tuas águas” é uma cantiga de domínio público, mas que, ao mesmo tempo, pode também ser uma oração dos povos ribeirinhos. Neste caso, eles estariam pedindo proteção à “alma dos rios”, para que esta não os abandonem à própria sorte.
Diz-se que “aluar” tem a ver com enlouquecimento, relativo à influência da lua sobre a mente e o comportamento de algumas pessoas; diz-se também, que a ‘noite’ que sai do tucumã (uma fruta regional), é uma lenda sobre o surgimento da noite, na Amazônia. A floresta está, portanto, constantemente ‘prenhe’ de acontecimentos e magias.
Há também uma referência a outra crença amazônica de que a introdução de um pedaço do rabo do “puraqué” (um peixe da região) no punho, confere força descomunal ao indivíduo. O escritor e compositor paraense Walter Freitas acredita que esta tenha sido uma crença generalizada no século passado, mas já meio em esquecimento nos tempos atuais.
Na linguagem cabocla, o “quebranto” significa “mau olhado”. Freitas fala a respeito.
É a ação, intencional ou não, de quebrantar a saúde de alguém, principalmente as crianças, por meio de um simples olhar ou através até de comentários elogiosos em relação à pessoa. Já li em livros de ocultismo que parece ser uma prática de magia negra, muitas vezes involutária, praticada em qualquer parte do mundo.
Medicina Indígena: da Magia à Cura |
"Você vive outro tipo de realidade quando cresce lá fora, no meio da floresta, ao lado dos pequenos esquilos e das grandes corujas. Todas essas coisas estão ao seu redor como presenças, representam forças, poderes e possibilidades mágicas de vida que, embora não sejam suas, fazem parte da vida e lhe franqueiam o caminho da vida. Então você descobre tudo isso ecoando em você, porque você é natureza."
Além de todos os produtos acima citados, a região norte do Brasil apresenta, ainda, outros derivados de plantas, como o Daime. De origem indígena, apresenta propriedades calmantes, mas sabe-se também que é pertencente à "família" dos perturbadores do sistema nervoso central, ou seja, é alucinógenas, tanto quanto a maconha ou o LSD. |
O horóscopo Xamânico provém dos nativosnorte-americanos, sendo baseado em todo o Universo – desde os minerais ao Homem. Como o nome indica este horóscopo era do domínio dos apelidados Xamãs – curandeiros, sapientes e curandeiros. Eram eles quem comunicavam com os deuses, com a Natureza e eram ligação entre a vida e a morte.
Tem como base a Natureza, que tanto respeitavam, pois acreditavam que a sua sobrevivência dependia da harmonia entre todos. A simbologia de cadaanimal é usado para a descrição dos arquétipos e os ciclos têm como base os ciclos lunares, as 4 estações – os ciclos da Natureza.
Os signos correspondem ainda a um género de vento e direcção, entre tantos outros elementos naturais, que representam as qualidades, defeitos, futuro, presente, etc.
Os 12 signos são:
GANSO
21 Dezembro a 20 Janeiro - Lua de Renovação da Terra
Este signo é marcado pelas suas ideologias, originado alguma severidade. É curioso com gosto pelo desconhecido e perfeccionista, enfrentando com grande entusiasmo a vida. Ambição e perseverança também o caracterizam e no amor chega a ser bastante egoísta, centrando-se apenas nele mesmo.
Não possui grande sentido de humor e peca por não ser afectuoso para com quem o rodeia. Castor, Urso Pardo e o Corvo são os Signos com quem melhor se dá.
Deve estimular o seu lado social, expressar-se mais emocionalmente.
Evite as dúvidas e o pessimismo.
A sua Planta é a Framboesa e o mineral Peridoto.
A Cor é o Branco com direcção para Noroeste.
LONTRA
21 Janeiro a 20 Fevereiro - Lua da Tranquilidade e da Purificação
Este signo é marcado pelos seus ideais, querendo sempre mais do que aquilo que é suposto e procurando a verdade acima de tudo. Criatividade, lógica, excentricidade, grande capacidade humanitária e intuição são algumas das melhores qualidades da Lontra. Ao mesmo tempo este signo não vivem bem com normas, tende a um modo mais liberal de viver.
Isto leva a uma rebeldia e imprevisibilidade e procuram também viver grandes amizades antes das paixões. Os signos com que se dá melhor são o Corvo, Falcão e Cervo.
Deve estimular o seu lado criativo e coragem, bem como tolerar mais.
Evite de ser tão excêntrico.
A sua planta é o Alísio e o mineral a Turquesa.
A sua cor é Prata com direcção para o Norte.
LOBO
21 Fevereiro a 20 Março - Lua dos Grandes Ventos
Este signo é caracterizado por ter bastante graciosidade, iniciativa e gostar de liberdade. É muito fiável, tendo um grande apreço por aqueles que ama. Tem como objectivo primordial estimular o amor, com grande compaixão, o que demonstra grande sensibilidade, intuição e criatividade.
Ajuda sempre que pode e quem precisa e ao mesmo tempo quer o respeito pela sua liberdade.
Afecta-se bastante por aquilo que dizem sobre si e é bastante tímido, mas ao mesmo tempo sincero e reflexivo, sendo um romântico e carinhoso, mas também bastante possessivo. Pica-Pau,Urso Pardo e a Serpente são os signos que tem mais compatibilidade.
Deve estimular o seu lado Intuitivo, criativo e compreensivo.
A sua planta é a Tanchagem e o mineral Jade.
A sua cor é o azul esverdeado e deve seguir para Nordeste.
FALCÃO VERMELHO
21 Março a 20 Abril - Lua das Árvores em botão
O Falcão é marcado por gostar da liderança e da sua impulsividade. Destaca-se também pela sua individualidade, mesmo sendo aceite no grupo que o rodeia. É um signo bastante activo, esforçado mas impetuoso. A sua actividade leva a tomar decisões algo precipitadas, que tende a arrepender-se mais tarde.
É também bastante extrovertido e tem grande audácia, ganhando entusiasmo com novas experiências. O seu objectivo passa por conduzir os outros e é um ser bastante apaixonado. Os signos Salmão e Coruja são aqueles com que tem mais compatibilidade.
Deve estimular o seu lado paciente, persistente e a sua compaixão.
Evite a vaidade, o orgulho e intolerância.
A sua planta é o Dente-de-leão e o mineral Opala.
A sua cor é o Verde amarelado e deve seguir para Nordeste.
CASTOR
21 Abril a 20 Maio - Lua de Retorno dos Sapos
Este signo caracteriza-se por ser bastante carinhoso. A sua natureza é empreendedora, com um lado bastante possessivo. A sua segurança é proveniente de bens materiais, tornando-se bastante inflexível. Trabalha bastante e tem grande persistência, o que o leva a atingir os seus objectivos.
Ao mesmo tempo necessita de harmonia de forma a evitar mudanças de humor. O seu objectivo é perceber que na vida os bens materiais não são o mais importante. Pica-pau, o Urso Pardo e o Ganso são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular a sua adaptação e compaixão.
Evite de ser possessivo e inflexível.
A sua planta é o Trevo silvestre e o mineral Jaspe sanguíneo.
A sua cor é o amarelo e deve seguir em direcção de Leste.
CERVO
21 Maio a 20 Junho - Lua do Plantio do Milho
Este signo é caracterizado por ser forte, orgulhoso e agressivo. É bastante hábil e a sua segurança é adquirida através daquilo que possuiu. É um ser bastante curioso intelectualmente e por vezes inconsistente e agitado. Está sempre atento ao que o rodeia e no amor tanto é entusiasmado como perde o interesse.
O seu objectivo passa por tentar coordenar tudo aquilo que o atrai. Não fica preso à rotina e é atraído por tudo o que lhe é novo, gosta portanto de desafios. Corvo e Lontra são os signos com que melhor se dá.
Deve estimular a sua concentração e o seu lado persistente e paciente.
Evite de ter variâncias de humor de ser inconsistente e superficial.
A sua planta é o Verbasco e o mineral a Ágata.
A sua cor é o Laranja e deve seguir para Sudeste.
PICA-PAU
21 Junho a 20 Julho - Lua do Sol Intenso
O signo Pica-pau caracteriza-se por ter um lado bastante emotivo e carinho, bem como uma grande sensibilidade. Sacrifica-se por aqueles que mais gosta e tem como objectivo aplicar o seu equilíbrio emocional na parte material.
É um ser bastante romântico com um grande afecto materno e tanto é protector como vulnerável. Serpente, Lobo e Castor são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular a sua capacidade de perdão e o seu lado intuitivo.
Evite o seu lado possessivo e a auto-compaixão.
A sua planta é a Rosa silvestre e o mineral Quartzo rosa.
A sua cor é o Rosa e deve seguir para Sul-Sudeste.
SALMÃO
21 Julho a 20 Agosto - Lua dos Frutos Maduros
Como o próprio Salmão, retorna sempre a casa. Caracteriza-se por gostar tanto do seu espaço vital, tendo grande generosidade e sensibilidade. Tem grande imaginação, levando também a grandes mudanças de humor.
O seu objectivo consiste em ter uma vida em harmonia com a natureza. Tem grande segurança e entusiasmo, com grande capacidade de liderança. Tem ainda grande energia e intransigência. O seu lado amoroso é passional e insaciável. Coruja e Falcão são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular o seu lado tolerante e a sua estabilidade emocional.
Evite a sua faceta arrogante, egoísta e intolerante
A sua planta é a amora silvestre e o mineral Cornalina.
A sua cor é o Roxo e deve seguir para Sul.
URSO PARDO
21 Agosto a 20 Setembro - Lua da Colheita
Este signo conta com uma grande preseverança e uma grande independência. É bastante perfecionista e deseja alcançar a perfeição, daí criticar-se tanto. É bastante trabalhador e alcança sempre ao que se propõe.
Gosta da rotina e é de confiança, tem grande lealdade e soluciona todos os problemas que lhe ocorrem no quotidiano. É moralista e reprimido no que toca ao amor. Ganso e Lontra são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular o seu lado Optimista e tolerante.
Evite o Cepticismo e as críticas destrutivas.
A sua planta é a Violeta e o mineral Topázio.
A sua cor é o Violeta e deve seguir para Sudoeste
CORVO
21 Setembro a 20 Outubro - Lua do Voo dos Patos
É um ser inteligente e esperto. É um idealista por natureza e cultiva a paz, desejando uma convivência em harmonia. Não suporta a solidão e é muito bondoso e influenciado por aquilo que o rodeia.
Para além de idealista é um diplomata, apoiando sempre a justiça. O seu objectivo é a harmonia e tem tanto de forte como de sensível no que diz respeito ao amor. Cervo e Lontra são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular a sua imparcialidade e inspiração.
Evite o seu lado Indeciso, incerto e inconsistente
A sua planta é a Hera e o mineral Azurita.
A sua cor é o Azul e deve seguir para Sudoeste.
SERPENTE
21 Outubro a 20 Novembro – Lua do tempo frio
Este signo é bastante misterioso e reservado, omite os sentimentos e atitudes bastante frias. A juntar a isto demonstra ser bastante sensível, sofrendo bastante sem que ninguém note, aguardando o momento certo para retribuir o mal que lhe foi feito.
Do lado positivo, é bastante imaginativa e carinhosa e bastante intensa no amor, levando ao limite a sua sexualidade.
Lobo e Pica-Pau são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular o seu lado mais determinado e criativo.
Evite o egoísmo, arrogância e ciúmes.
A sua planta é a Espinheira santa e o mineral Ametista.
A sua cor é o Violeta e deve seguir para Oeste.
CORUJA
21 Novembro a 20 Dezembro – Lua da neve
A Coruja observa bastante, com grande inteligência e secretismo. É também bastante perfeccionista e tem a necessidade de liberdade. Adapta-se muito bem a todas as situações, tem grande curiosidade e determinação.
É da sua natureza ser discreta, sincera e inteligente, sendo mesmo bastante compreensiva. No plano amoroso gosta de aventuras e atraí-se muito pelo exótico. Falcão e Salmão são os signos com que se dá melhor.
Deve estimular a sua concentração.
Evite exagerar.
A sua planta é Visco e o mineral Obsidiana.
A sua cor é o dourado e deve seguir para Noroeste.